- Sou um cidadão do meio do mato, onde canta o sabiá, onde as aves se amontoam no pé de fruta, eu sou do mato onde as pessoas se dão o respeito e ainda se cumprimentam ao se encontrar, eu sou do campo onde quem me olha é ave que canta no galho de árvore, eu sou do sertão onde o ser feliz não é apenas ter o melhor carro, a mais bela casa, sou do sertão onde posso me sentar numa cadeira de balanço e respirar o ar fresco que vem das verdes matas. Quem me dera pudesse eu mesmo com o findar do meu respirar deitar meu finado corpo, sob uma árvore qualquer, assim ter cada seiva sugada por essa servindo assim de alimento pra que ela dê frutos e alimentem as aves que tanto alegram meu viver.
Autor: Elisio Madeira